sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A saga continua

Sim, a saga continua!
De ontem pra hoje descobrimos muitas coisas interessantes... o poder do charminho na zona azul, o poder do decote no banco, no bar, na vida!
Descobrimos o veneno ideal pra morte necessária, a dor das nossas aventuras juvenis pelo bairro Brasil. Quem diria que pilotas de fórmula 1 não seguram bem no guidom? Perigooosas! Tanto quanto os coquinhos assassinos que caíram em nossas cabeças.
Descobrimos o segredo da sobrancelha perfeita e o quanto se permitir mudar faz a diferença.
A crise do meio dia quase virou um mergulho na lagoa do Parque do Sabiá. A gente queria uma carona naqueles benditos patins... fica pra hoje!
Tenso, beem teeenso. Tinha uma rotária no meio do caminho! Aliás, teve tanta coisa no meio da caminho que é melhor deixar pra lá.
De ontem pra hoje teve mesmo de tudo um pouco: homens de cabelo duro, mulheres with lasers mega potentes, amigas muito sensatas e o amigo mais querido.
A gente não vai esquecer da utilidade de um saquinho plástico, nem do quanto pode ser perigoso fazer escalas.
E então a gente amanhece, bem mais cedo do que deveria. Damos de cara com as nossas fraquezas e rimos ao som de galopeira.
E daí se as pernas doem e a cabeça está pesada? E daí se nada está sob controle e se resolve chuviscar bem na hora de sair do salão com o novo corte de cabelo?
Bom é ter do que rir no dia seguinte, bom é adicionar mais meia dúzia de mancadas na lista das razões de morte. Bom é ouvir a amiga dizer que "macho qualquer cachorro é, quero ver é ser HOMEM" hahahahaha... acaba mais um pouquinho com a minha saúde!

Hoje, amanhã e depois... é tudo o que temos antes de eu ceder aos chamados de Bauru, até lá as roupas de cama continuam esparramadas no meu quarto... prontas pra abrigar nossas loucuras, nossos arrependimentos, a fome noturna da Samyla, a falta de apreço na balada da Lívia, a braveza da Gaby.

Vamos ou não? :P

"I got a brand new attitude
And I'm gonna wear it tonight
I wanna get in trouble
I wanna start a fight...
So so what?
I'm still a rock star
I got my rock moves
And I don't need you
And guess what
I'm having more fun
And now that we're done
I'm gonna show you tonight
I'm alright, I'm just fine
And you're a tool
So so what?"

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Nossas peripécias


E pra completar o momento "romance no pós-modernismo é brega mesmo", imagine a cena: Avenida Monsenhor Eduardo, 3 da tarde, um gato morto no saco, um ponto de ônibus lotado e duas loucas dentro de um carro que quando não está parado anda a 40km/h.
A morena dá chilique, grita, se despenteia, chora e canta na maior altura do mundo. A loira ri incontrolavelmente, se indigna, quer matar o fdp larva seboso, quer invadir o estacionamento da auto escola.
A gente oscila entre SO WHAT... I`M HAVING MORE FUN... e SAI DA MINHA VIDA PELO AMOR DE DEUS.
A gente tem pelo menos uns 16 (se não 20! hahaha)... motivos milimetricamente contabilizados em uma lista que só nos dá razão pra querer matar bem devagarzinho um certo... nada. (Ele é um NADA Layla!!)... "acaba com a minha saúde".
E em meio tanto banzo, a tanta histeria, a tantas catarses, a tantos musclinhos doloridos e a tantas buzinadas de motociclistas o que é que a gente faz? A gente se afoga em baldes de sorvete, torce pelo mocinho religioso e se encanta com o beija-flor decaído.
"Ah eu acho sexy"... é claro que você acha! Vc não presta, sua ordinária!! hahahaha

"Não faz mais isso comigo
Não faz mais já perdoei demais
Não faz meu coração de bobo
Já nem sei se devo relevar
Não sei se posso me arriscar
Cansei de por a mão no fogo
O que já passei
O que já chorei
Você não sabe um por cento da dor
E da saudade que você deixou
Sai da minha vida pelo amor de Deus
Para de zombar dos sentimentos meus
Diga de uma vez o último adeus
Sai do meu caminho que eu quero viver
Para de voltar pra me enlouquecer
Antes que eu perca de vez a cabeça
E me entregue a você"


Mas a noite sempre chega... e então é mais uma vez saudade.
Simples assim... é mais uma vez saudade. =(

Banzooooo ¬¬

Produto de uns chopps a mais....

Acabei de chegar do buteco... e é claro que a gente sempre tem algo a dizer nessas circunstâncias! =D
Eu não entendo, eu não aceito. Então não espero compreensão de ninguém.
Ensaiei várias vezes uma definição pra o que eu sinto... tudo em vão.
Eu me qualquer coisa por alguém que não me dá razão alguma pra isso. Passatempo? Paixão? Encanto? Fraqueza? Orgulho ferido? ... Não sei, talvez! Amor? Não... com toda certeza desse mundo...não!
Eu fiz um esforço tremendo pra guardar algo de bom desse sujeito que pouco age quando o contexto se refere a mim... e eu já sabia que ia dar tchau pra uma parede e seguir sozinha com o que tivesse restado dessa loucura emocional. Mas eu cansei de me esforçar... eu cansei de pagar pra ver até o meu último suspiro de fé nessa pessoa. Sim, eu acho que tenho fé de que existe um grande homem por trás de tantas evidências contrárias.
Dizem que a fé é aquilo que nos move e que não tem explicação, é algo que sentimos profundamente e que nos faz seguir em frente.
Pois bem, já tive fé demais em outra pessoa. Movi mais montanhas do que pregam as escrituras. Agora é hora de ter fé em mim mesma.
É hora de ter fé em minha capacidade de usar meus pensamentos em algo mais produtivo do que na vontade de te ver atrás de mim. É hora de ter fé nesse sentimento de que não tenho mais nada pra oferecer.
E se eu não estou mais disponível (e realmente sinto que não estou), é preciso ter fé de que quando eu fechar as minhas bagagens e voltar pro meu mundo eu não vou mais precisar levar tanto comigo.



terça-feira, 18 de agosto de 2009

É tudo uma grande despedida

Ontem eu comecei a me dar conta de que meu prazo já passou, de que o tempo que eu tinha como aliado já não está mais disponível nem pra mim nem pra mais ninguém.
Um mês e meio era tanto tempo... e agora já foi a Romaria, já foi a minha caminhada, já foi todo o tempo!
Hoje eu senti de verdade que a despedida é inevitável (como se eu não soubesse disso há tempos).
Hoje eu me lembrei dos dias terríveis, eu chorei pelos dias terríveis e por todos os dias sensacionais que eu não vivi aqui.
Eu quis esse lugar por razões muito específicas, por certezas muito falsas e por um descontrole muito recentemente adquirido.
Eu venho tentando, e eu até tenho conseguido certo sucesso, mas eu ainda tenho vontade de gritar pro mundo um "pelo amor de Deus me arrumem um engov pra vida, um sal de frutas potente o suficiente pra digerir tudo o que eu não consigo engolir".
Eu tô na prorrogação da prorrogação... e nunca é você quando o meu telefone toca, quando a janelinha sobe, quando o carteiro chega.... nunca é, não foi e eu sei que não vai ser. E aí eu tenho meu mundo certo, meus amores seguros, meus amigos fiéis e quilômetros e mais quilômetros de estrada pra correr pra longe de tudo isso.
Mas antes de sair eu ainda tenho a minha despedida... e eu não contava com ela.

E eu não sei como me despedir do que não sai de mim.

Eu tô me despedindo das noites de Bauru, dos dias em Jataí, dos sonhos caóticos, dos meus planos, da chegada na rodoviária, das caminhadas que fiz sozinha, das músicas que dancei, das broncas que levei, da espera, das 14 ruas pra cima, das expectativas, da vontade...
O que fica? Só as MINHAS coisas, só as MINHAS indignações, MEU espanto, MEU carinho e o que ME resta do orgulho que tenho de tudo o que vivi até agora. Sim, é tudo de mim, e é tudo de mim pq nunca tive tão pouco de alguém... e nunca quis tão pouco de alguém que não fosse capaz de me surpreender com o mínimo do que desejei.

Na hora de dizer tchau eu sei que vou estar dizendo tchau pra uma parede. E quer saber? Eu espero que seja melhor assim.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Fica combinado

"Mas se quiser tem que ser agora, depois não dá
Eu tenho que ir embora,
não sei quando vou voltar
Fica combinado
A gente mata a vontade
deixa um lugar pra saudade
e tenta não se apaixonar"
(Marcos e Fernando)

Pq no pós modernismo.... hahaha

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Cartas na mesa

Há tempos venho tentando lidar com uma série de sentimentos novos e inesperados que surgiram no meu caminho. Eu ainda não sei o que fazer com tudo que passou, mas agora, depois de muito bater a cabeça e querer correr pra longe dessa loucura, eu vejo que o pior realmente já passou. A expressão mais verdadeira desse redemoinho de sentimentos está na postagem de hoje... =)


Cartas na mesa


Você foi a rasteira mais bem dada, o tombo mais alto, a vergonha mais sentida, minha burrice assumida, meu erro programado.
Você foi meu desequilíbrio, minha fuga, meu fim. O limite ignorado, a graça mais gostosa, o desejo mais vil.
A dor mais doída, a coragem desperdiçada, minha corda bamba, os sonhos diários e perturbadores de toda uma quinzena.
Você foi meu foco, minha meta, meu ego, meu ódio, meu carinho imenso.
Foi tanto, teve tanto. E eu te pergunto: pra que?
Foi meu orgulho fraco, minhas armas entregues, meu jogo perdido. Foi minha incerteza, minha briga, meu medo, minha revolta.
Você foi um soco no estômago, minha dor de cabeça. Foi um surto de loucura, minha busca, minha virtude escondida, meu poço de defeitos.
Eu não te escolhi, eu não te inventei, eu não quis que fosse tanto. Mas foi tanto, teve tanto... e eu insisto em te perguntar: pra que?
Você foi um querer descabido, a saudade infundada, o encanto gratuito, a madrugada mais engraçada, a ausência mais previsível e o nó mais apertado.
Você foi a espera mais angustiante, mais vã.
Você foi a decepção mais avisada, o plano mais mirabolante e a desistência mais frustrada.
Pra que?