sábado, 27 de junho de 2009

O que faltou dizer

Será que é mesmo preciso entender?
Será que isso é mesmo tão necessário?
Porque se não for, estou indo contra aos meus propósitos de só me desgastar pelo o que realmente importa.
Eu ainda não sei o quanto você importa. Nem se você se importa, nem se quero saber do que te toca.
Faltou eu dizer que gosto de você. Será que essa afirmação te faria algum sentido? Porque pra mim não faz nenhum.
Mais uma vez me enrolo com o que as palavras não ditas poderiam ter sido, e com o que as não ouvidas poderiam ter feito de mim.
Faltou eu dizer que sinto saudades. Falta do que vivi? Dos poucos abraços, do pouco contato, de tudo o pouco que foi. Existem nomes bem mais xulos pro que me acontece, mas eles ainda não combinam comigo. Ainda me resta uma pequena mania de romantizar meus meios... por pouco tempo, eu espero.
Faltou eu dizer que não sou apaixonada por você. É... não sou, não estou, não pretendo ser.
Você me toma de jeitos não convencionais, por isso me encanto, me entrego, me entorpeço e perco meu tempo.
Mas você não tem o que eu procuro, não me oferece o que preciso, não me dá respostas, não me tem por inteiro.
Aqui é desnecessário cuidado, não tenho motivos pra maquiar minhas intenções. Eu te quero sim, mas é um querer estranho, motivado pela certeza de que sou muito melhor que você. Tá vendo como é... não sei quão importantes são essas questões, mas me desgasto tentando entender.
E o mais importante de tudo que não foi dito: quando você é bom, só é bom porque eu quero que seja, esse é o meu meio de justificar meu envolvimento burro, com alguém tão menos como você.
Pois é... devo estar no caminho certo.



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