Como pode escrever tão mal?
Eu já não tinha muitas razões pra te admirar... agora então!
Como pode escrever tão mal?
Mas quer saber? Eu acho é bom!
terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Eu comecei essa história pelo fim.
Tudo o que eu escrevi até hoje começou no final que eu queria me impor (observou?).
Há um tempo eu sinto que não há mais nada de mim que possa ser dado, não há nada que possa ser feito.
Antes eu me agarrava aos seus bons detalhes pra justificar minhas bobagens. Agora eu me agarro aos meus bons e reais motivos pra não querer mais.
Eu vou olhar e não vou ver, e isso ainda dá uma pontinha de saudade.
Mas é um começo... um começo necessário nessa hora cheia de finais.
Tudo o que eu escrevi até hoje começou no final que eu queria me impor (observou?).
Há um tempo eu sinto que não há mais nada de mim que possa ser dado, não há nada que possa ser feito.
Antes eu me agarrava aos seus bons detalhes pra justificar minhas bobagens. Agora eu me agarro aos meus bons e reais motivos pra não querer mais.
Eu vou olhar e não vou ver, e isso ainda dá uma pontinha de saudade.
Mas é um começo... um começo necessário nessa hora cheia de finais.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Aos cuidados de S.J
Olha só que ironia do destino, pra quem era a "vilã" da história esse post parece bem inoportuno, né?
É que essa é mais ou menos aquela coisa do "cada um sabe da dor que tem". Não, eu não guardo as dores que senti naquele tempo, e foram muitas. Nunca foi tão difícil ser eu quanto foi naqueles dias.
Mas eu guardo tanta coisa que é quase injusto.
Eu realmente não soube amar. E como saberia? Aquele não era o lugar, nem aquele o par, nem o meu tempo.
Sim, eu quis o vão do portão, as músicas no violão, as cartas e os beijos muitas vezes depois. Eu reli nossas coisas uma dúzia de vezes. A última foi há um mês... aquelas palavras ainda carregadas com tanto cheiro me pareceram um consolo do amigo que eu nunca quis perder. Me pareceram a resposta do "por que não deu certo?". Parece que já sabia que um dia chegaria a minha hora, a minha vez de querer arrancar o coração do peito e apagar da memória os desejos. Sabia que chegaria a vez de "me entregar pra quem eu não significava nada".
Seriam três anos, e eu já dizia que não era pra me prometer voltar.
São sete anos, o mesmo tanto dos nossos problemas, e eu tinha razão. Não volte.
Eu cresci muito com a nossa história, eu sem você seria outra pessoa... e tenha pra si o mérito e o demérito disso.
E é estranho pensar que já foi tanto tempo desde a última despedida. Não dá pra sentir tão longe no tempo e no espaço alguém que sempre vai estar dentro.
Vai ser sempre meu carinho imenso, o amigo mais querido, meu melhor 20 de setembro.
É que essa é mais ou menos aquela coisa do "cada um sabe da dor que tem". Não, eu não guardo as dores que senti naquele tempo, e foram muitas. Nunca foi tão difícil ser eu quanto foi naqueles dias.
Mas eu guardo tanta coisa que é quase injusto.
Eu realmente não soube amar. E como saberia? Aquele não era o lugar, nem aquele o par, nem o meu tempo.
Sim, eu quis o vão do portão, as músicas no violão, as cartas e os beijos muitas vezes depois. Eu reli nossas coisas uma dúzia de vezes. A última foi há um mês... aquelas palavras ainda carregadas com tanto cheiro me pareceram um consolo do amigo que eu nunca quis perder. Me pareceram a resposta do "por que não deu certo?". Parece que já sabia que um dia chegaria a minha hora, a minha vez de querer arrancar o coração do peito e apagar da memória os desejos. Sabia que chegaria a vez de "me entregar pra quem eu não significava nada".
Seriam três anos, e eu já dizia que não era pra me prometer voltar.
São sete anos, o mesmo tanto dos nossos problemas, e eu tinha razão. Não volte.
Eu cresci muito com a nossa história, eu sem você seria outra pessoa... e tenha pra si o mérito e o demérito disso.
E é estranho pensar que já foi tanto tempo desde a última despedida. Não dá pra sentir tão longe no tempo e no espaço alguém que sempre vai estar dentro.
Vai ser sempre meu carinho imenso, o amigo mais querido, meu melhor 20 de setembro.
domingo, 20 de setembro de 2009
Perturbações....
Não adianta brigar nem dizer que dessa vez é diferente.
...it's strange what desire will make foolish people do
i never dreamed that i'd meet somebody like you
i never dreamed that i knew somebody like you
no, i don't wanna fall in love
no, i don't wanna fall in love
...with you...with you ....
Não adianta nada.
Acordada eu sou uma pseudo esforçada. Dormindo eu sou completamente tola.
Não há manual do João Bidu que dê conta de tantos sonhos.
E não tem o Freud aqui do meu lado pra me dizer que há de ter uma razão.
Aaah... faça-me o favor! Como se não fosse suficiente toda a merda já feita, ainda me restam esses resquícios de presença...
Não, eu realmente não fico triste de ter sua presença. Eu não sei é não ter, porque você está aqui o tempo inteiro e na verdade não está. Eu não me satisfaço é com os resquícios. Eles são meus e me perturbam. Eles são seus e não te dizem nada.
Por que é que eu não sonho com o meu livro? Por que é que eu não sonho com o gabarito da prova de um concurso público?
Foda véio!
...it's strange what desire will make foolish people do
i never dreamed that i'd meet somebody like you
i never dreamed that i knew somebody like you
no, i don't wanna fall in love
no, i don't wanna fall in love
...with you...with you ....
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Me cante uma canção do desamor?
De tudo o que você não fez
O que mais faltou foi uma
Canção do desamor
Devia saber cantar uma canção do desamor
Pra ficar bonitinho o adeus que tenho que dar
Triste já basta o quanto é
Então, se o desamor cantar kaoma, já é uma grande razão de ser
Que faça rir enquanto me dá motivo pra chorar
Queria uma canção do desamor pra parecer que alguma vez foi
Uma canção pra desfazer o laço, pra desapertar o nó na garganta
Como um grito..
Um alívio, um inté
Uma canção sem chance pra contrapartida
apenas notas de desamor.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Hoje me peguei tropeçando. Hoje deixei o calo doer um pouquinho mais.
É incrível me descobrir assim tão forte e tão metralhada. Quando parece que não tem mais nem um pedacinho pra fincar um espinhozinho qualquer, me gruda um ramo inteiro de malícia, como diria a Dona Clarinda.
E aí eu ainda estou inteira. Isso não é espantoso?
Eu seria capaz de jurar que não existe Layla capaz de aceitar tanta coisa. E aí minha tolerância e meus limites riem da minha cara: "tadinha dela, não sabe nada da vida!".
Acho que não sei mesmo... Olha só que engraçado... tem uma Layla de dois anos brincando num balanço e mostrando a língua pra mim. Será que ela está dizendo pra eu fazer o mesmo? Vestir um vestido de rendinha, calçar um sapatinho vermelho e sair mostrando a língua pra tudo o que for chato e difícil de resolver?
Pois é... minha paciência elástica, meu desejo perene, minha raiva intermitente... vou mostrar a língua pra vocês!
E se demorar mais pra passar? Será que corro o risco de enloquecer?
O risco? Bobiiiinha, já tá abraçada ao insano e não se deu conta ainda...
Pois que seja!
No fim o que vale não são as histórias que temos pra contar?
"E a vida que ardia sem explicação. Explicação, não tem explicação. Não tem explicação, não tem, não tem"...
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Breves observações curitibanas
Quando eu disse "vamos por a culpa em Curitiba" não imaginava que poderia estar falando tão sério.
Eu não me encontrei nessa cidade, não entendi do que ela é feita, se é São Paulo, Campinas, Campos do Jordão, Rio ou qualquer outro lugar. Não sei onde me caberia nessa cidade dos carros vermelhos e dos jardins mais bem cuidados que já vi. Só sei que encontrei mais um lugar com razão de estar. Só sei que esse sorriso de orelha a orelha é culpa de Curitiba.
É culpa de Curitiba a certeza de que tudo que é bom despenteia, de que o queijo de Minas é melhor e não tem jeito, de que vinho barato é mais gostoso, de que a gente briga, não se entende, não suporta pensar que está acabando e só quer ter mais que um tempinho juntos.
É culpa de Curitiba esse alívio, esse divórcio.
Eu sei que Curitiba é nossa Las Vegas e, que como tal, o que acontece lá fica por lá. Mas eu sinto uma certeza muito boa de sentir de que tudo isso é só uma prévia. Uma prévia do quanto podemos ser felizes, do quanto podemos ser bem pagos, do quanto podemos nos divertir, do quanto podemos ser reconhecidos e do quanto podemos nos surpreender.... e nos superar.
Aaah... antes que eu me esqueça... em Curitiba a caipirinha não dá grau, dá uma pira muito gostosa! ;p
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Vamos! Vamos!
..."And the worst part is there's no one else to blame"... (aí é a hora de se sentir um completo idiota, de querer mascar o maço de carlton que está na bolsa, de chorar feito uma criança).
Mas Curitiba tá aí pra isso!
Vamos por a culpa no ônibus velho, no professor chato, no frio do Paraná, na gripe suína, nos alunos mal preparados das particulares, na nossa displicência, no pouco dinheiro, no excesso de chopps e no hotel barato.
Vamos... porque seguir em frente é o mínimo que podemos fazer!
"i don't ever dream about you and me
i don't ever make up stuff about you and me that would be considered insanity
i don't ever drive by your house to see if you're in
i don't even have an opinion on that tramp that you're still seeing
i don't know your timetable
i don't know your face off by heart
but i must admit that there's a part that of me that still thinks
that we might get on
we should get on
we might get on"
i don't ever make up stuff about you and me that would be considered insanity
i don't ever drive by your house to see if you're in
i don't even have an opinion on that tramp that you're still seeing
i don't know your timetable
i don't know your face off by heart
but i must admit that there's a part that of me that still thinks
that we might get on
we should get on
we might get on"
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Quase uma tpm
Eu odeio as suposições dos outros!
Eu realmente detesto quando supõem algo a meu respeito! Eu acho o cúmulo do cúmulo alguém se guiar pelo que acha que eu devo achar. Isso é um absurdo... eu sou tão aberta, eu falo de tudo com tanta naturalidade... eu posso não entender e nem gostar de tudo o que sinto ou penso, mas se alguém quiser entender o que quer que seja a meu respeito não há jeito mais certo do que simplesmente me perguntar. Oras!
Eu gosto disso, do falado. Eu não sei lidar bem com as meias palavras, não quando elas não são minhas! =)
E eu não sei lidar com o não dito! Que ódio! Eu odeio os não ditos... eu posso morrer de medo de ouvir o que não quero, mas eu não sei não ouvir nada!
Aff...que revolta! Que desnecessário!
Eu posso ter cavado a minha cova, eu posso ter entregue as armas pro inimigo, eu posso ter feito o diabo, mas isso não significa absolutamente nada além daquilo que só eu sei o que realmente é.
Será que não dá pra entender que nesse jogo não há e nem houve garantia alguma? E que correr das falsas garantias é abrir mão de algo/alguém muito bacana?
Aaai que ódioooo!!
Como alguém pode agir tomando como base suposições daquilo que eu devo sentir se nem eu mesma sei de tudo o que eu sinto e muito menos do que eu ia fazer isso?
Mas ah vá... no fim das contas não é tudo problema meu?
Pois beeem... foi problema meu. Difícil deixar pra que eu decida o rumo disso por minha conta? Era realmente necessário que decidissem por mim?
Mas que raiva!! A gente acha que não tem mais nada a perder e aí descobre que sempre pode ficar um poquinho pior do que já estava.
O problema maior de decidir por mim, de se apegar ao que acha ser o que eu sinto, é ignorar um traço marcante de tudo o que me move: o controle.
Ao invés de apagar, jogou lenha na fogueira. Agora vem me explicar suas razões, vem! Que eu grito pro mundo o quanto não sossego até eu decida que não te quero em minha vida.
Pois é, viu como leu o manual errado? Ia terminar assim de um jeito ou de outro, mas a escolha era minha!
E não me venha interpretar nada! Hunf!
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Nada demais....
Seria estranho se eu dissesse que venho pensando sobre alguma coisa específica nos últimos dias.
A verdade é que eu estou tentando não pensar em muita coisa... queria dar uma folga sincera aos meus botões.
O problema maior é que não há tempo para a folga, nem a programada nem a necessária. A vida tá batendo na porta... insistentemente.
Eu vim sem rumo, fugitiva de circunstâcias nada felizes. Eu encontrei muito do que deixei, mas o que eu trouxe parece não caber nas mesmas gavetas, nem nessa mesma cachola.
O que é que a gente faz com as coisas que criamos e por uma razão ou outra não usamos?
Será que dá pra fazer reciclagem de sentimento? De personalidade?
Ou será que mais cedo ou mais tarde aquela sensação de que "não aconteceu nada disso comigo" toma conta de tudo e desfaz toda tristeza, toda lembrança?
Estou no meio termo, andando em uma daquelas estradas de terra cheias de costela de vaca, me chacoalhando loucamente, engasgada com a poeira e achando todas as porteiras exatamente iguais.
Eu continuo achando que foi vento demais pra pouca chuva, sabe? Aquelas coisas que devem de ter uma razão, uma justificativa válida mas muito escondida? Mais ou menos assim...
Agora que eu tô aqui dá pra ver muito mais claramente que no meu caminho tem estrada demais pra andar, pistas demais pra seguir.
Eu quis fazer tanta coisa, eu sempre tive muitos planos... não me parece justo deixar que eles percam a graça só porque um mais palhaço teve a indecência de cair de para quedas. Vou me firmando nesse propósito.
Eu tenho mais 3 meses de faculdade, um livro pra escrever, um emprego pra procurar, intercom, interunesp e Uberlândia no meio de tudo isso. Não tinha lugar pra mais nada, vamos enfrentar os fatos, né?
Mas como vontade é vontade e eu sei muito bem do que a minha é capaz de fazer, vou deixar de lado qualquer lamentação.
Eu tenho abraço, eu tenho carinho, eu tenho companhia, eu tenho beijos, planos, malas, idéias, saudades e botecos com a melhor brahma do mundo. Só me falta paixão, mas pra isso eu sei dar um jeito.
E pra quem está tentando não pensar em nada... quanta ilusão! =D
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