terça-feira, 22 de setembro de 2009

Aos cuidados de S.J

Olha só que ironia do destino, pra quem era a "vilã" da história esse post parece bem inoportuno, né?
É que essa é mais ou menos aquela coisa do "cada um sabe da dor que tem". Não, eu não guardo as dores que senti naquele tempo, e foram muitas. Nunca foi tão difícil ser eu quanto foi naqueles dias.
Mas eu guardo tanta coisa que é quase injusto.
Eu realmente não soube amar. E como saberia? Aquele não era o lugar, nem aquele o par, nem o meu tempo.
Sim, eu quis o vão do portão, as músicas no violão, as cartas e os beijos muitas vezes depois. Eu reli nossas coisas uma dúzia de vezes. A última foi há um mês... aquelas palavras ainda carregadas com tanto cheiro me pareceram um consolo do amigo que eu nunca quis perder. Me pareceram a resposta do "por que não deu certo?". Parece que já sabia que um dia chegaria a minha hora, a minha vez de querer arrancar o coração do peito e apagar da memória os desejos. Sabia que chegaria a vez de "me entregar pra quem eu não significava nada".
Seriam três anos, e eu já dizia que não era pra me prometer voltar.
São sete anos, o mesmo tanto dos nossos problemas, e eu tinha razão. Não volte.
Eu cresci muito com a nossa história, eu sem você seria outra pessoa... e tenha pra si o mérito e o demérito disso.
E é estranho pensar que já foi tanto tempo desde a última despedida. Não dá pra sentir tão longe no tempo e no espaço alguém que sempre vai estar dentro.
Vai ser sempre meu carinho imenso, o amigo mais querido, meu melhor 20 de setembro.

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