terça-feira, 9 de março de 2010

Menina Ângela

Ângela, Ângela. Angelical menina que com cuidado afina a medida do que vai dizer.
Ângela não tinha noção do perigo e tampouco sabia o que tinha a perder.
Ângela pensou que brincava, mas na verdade amava o que jamais podia ter.
Ângela, Ângela, muito me admira de você nada ouvir.
Se não estou enganada, pela estrada ficava o que deveria vir.
Ângela, Ângela, o mundo quer que grite com a garganta aberta.
E, na inocência da espera, Ângela acreditava que bastava pedir.
Menina Ângela, que os dias te façam mais esperta.
E que você entenda que é sempre um risco  cair.

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