quinta-feira, 17 de junho de 2010

Pronto, falei!

Eu sempre fui muito caxias, daquelas que não suportam um trato não cumprido. E eu sempre fui mais incompreensiva comigo do que com os que me deixavam na mão.
Agora aviso que estou flexibilizando as coisas. Ainda acredito que o certo é cumprir tudo e ser boa com todo mundo, mas não tenho mais a compreensão que tinha antes.
Sinceramente, agora me preocupo comigo... e tenho muitas razões pra isso. Egocêntrica? Sim, quem não precisa de si mesmo pra sobreviver?
Dos que têm a crítica na ponta da língua, eu não recebi mais nada além de críticas. Dos que eu fiz um esforço tremendo pra guardar com carinho, eu não recebi mais nada além de veneno. E devo confessar ainda mais sinceramente: que vergonha eu sinto pela mediocridade de vocês.
Se o que faltava era vacina, já providenciaram doses suficientes. Só não vou mandar embora o meu espanto a cada nova maldade porque esse não é o tipo de coisa com a qual eu quero me acostumar.
E se vier uma vontade súbita de questionar as minhas falhas, seja corajoso o suficiente para cuidar das suas. Se questione o que tem me dado para receber o que volta.
Estou mesmo muito magoada, decepcionada, cansada e com vontade de sacudir meia de dúzia de gente.
Não me orgulho das tarefas que não consigo concluir, mas não vou me matar por isso. Há muitas falhas dos dois lados e o ataque só vem pra mim. Eu me cansei.
Não sou perfeita, não dou conta de tudo e não vou me esforçar para dar mais a quem só me machuca.

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