sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Hoje me peguei tropeçando. Hoje deixei o calo doer um pouquinho mais.
É incrível me descobrir assim tão forte e tão metralhada. Quando parece que não tem mais nem um pedacinho pra fincar um espinhozinho qualquer, me gruda um ramo inteiro de malícia, como diria a Dona Clarinda.
E aí eu ainda estou inteira. Isso não é espantoso?
Eu seria capaz de jurar que não existe Layla capaz de aceitar tanta coisa. E aí minha tolerância e meus limites riem da minha cara: "tadinha dela, não sabe nada da vida!".
Acho que não sei mesmo... Olha só que engraçado... tem uma Layla de dois anos brincando num balanço e mostrando a língua pra mim. Será que ela está dizendo pra eu fazer o mesmo? Vestir um vestido de rendinha, calçar um sapatinho vermelho e sair mostrando a língua pra tudo o que for chato e difícil de resolver?
Pois é... minha paciência elástica, meu desejo perene, minha raiva intermitente... vou mostrar a língua pra vocês!
E se demorar mais pra passar? Será que corro o risco de enloquecer?
O risco? Bobiiiinha, já tá abraçada ao insano e não se deu conta ainda...
Pois que seja!
No fim o que vale não são as histórias que temos pra contar?

"E a vida que ardia sem explicação. Explicação, não tem explicação. Não tem explicação, não tem, não tem"...

Um comentário:

  1. Realmente:
    Não tem explicação.
    Odeio e adoro estar abraçada ao insano.
    Sim, eu e você ainda estamos inteiras.
    E sim, nossa paciência é elástica.
    QUE BANZO!

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